segunda-feira, 30 de março de 2015

Curso Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais


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Apresentação
         Com a Avaliação de Impactos Ambientais, pode-se exigir para todos os empreendimentos, com potencial impactante, a observação de pontos que possibilitem a harmonização da relação do homem com o ambiente, disciplinando a ação humana e impondo limites à utilização dos recursos naturais pelo homem.

Neste curso, constituído de manual interativo com filmes, em DVD, você vai aprender como obter um licenciamento ambiental.

Este curso foi produzido no âmbito do convênio UFV-SIF/CPT.
LIVRO + DVDCurso constituído de livro interativo com filmes em DVD.
Carga Horária: 40 horas
Filmes Demonstrativos: 74min
Livro: 181 págs.
Disponibilidade: Envio Imediato
Cód.: 5199
R$ 278,00 à vista ou em até 10x de R$ 27,80 sem juros no cartão + frete.


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http://www.cpt.com.br/afiliados/link/5199/2925



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sexta-feira, 27 de março de 2015

Bolsa de Valores Verde - Mecanismos de mercado para o cumprimento de leis ambientais são discutidos no Rio de Janeiro


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quarta-feira, 25 de março de 2015

A Bolsa de Valores Ambientais BVRio lançou esta semana uma nova versão de sua plataforma eletrônica de negociação de ativos ambientais BVTrade

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Curso Aterro Sanitário - Planejamento e Operação

Curso CPT: Curso Aterro Sanitário - Planejamento e Operação Avaliação e Certificado pela Universidade Online de Viçosa - UOV







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terça-feira, 24 de março de 2015

Curso Reciclagem de Entulho

"    Curso CPT: Curso Reciclagem de EntulhoAvaliação e Certificado pela Universidade Online de Viçosa - UOV









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Despoluição da Baía de Guanabara - Estimativas de Custo para a Eficiente Limpeza da Orla da Baía de Guanabara e Implantação de um Consórcio

        O Governo do Estado do Rio de Janeiro está muito bem representando na Secretaria de Estado do Ambiente! O Deputado Estadual, e agora Secretário Estadual de Ambiente do Rio de Janeiro, André Correa, é um político responsável, sempre colocando o serviço público acima de qualquer interesse pessoal.  Eu (Newton Almeida) acompanhei seu trabalho no passado, lá pelo ano de 2001, quando fui Secretário de Municipal de Meio Ambiente de Rio Bonito pela primeira vez, e ele é uma pessoa bacana, com ideais, e que sabe exercer sua liderança com competência. 
        Estamos acompanhando os esforços para a despoluição da Baía de Guanabara, e o compromisso do Governo do Estado do Rio de Janeiro é chegar ao tratamento de 80% de todo o esgoto, antes que seja lançado nas águas desse cartão postal do Rio de Janeiro. Dizem que isso não será possível, já que não há mais tempo. Não pretendo conjecturar sobre isso. Vou apenas comentar sobre uma questão simples e de fácil observação de qualquer cidadão comum, como eu.  O lixo flutuante na Baía de Guanabara precisa ser um indicador de melhoria da qualidade de suas águas. Ou seja, não podemos ver qualquer resíduo sólido nas águas da Baía, e na sua orla. Precisamos buscar a meta de não visualizar qualquer lixo nas águas, praias e orla da Baía de Guanabara. 
        Pensar e escrever é muito fácil. O difícil é planejar e executar, como quando participei do Projeto de Limpeza do Rio Pavuna-Meriti (2008-2009), que foi a razão que me levou a escrever esse blog, e que acabou se tornando uma paixão na vida, editar blogs. A limpeza é um trabalho diário que mobiliza gente, ferramentas e máquinas. Portanto, para a despoluição total da Baía de Guanabara é necessário pensar quanto custa manter a coleta e varrição de lixo em toda a sua orla, e também ao longo da beira dos quase 50 rios que desembocam na Baía de Guanabara, e ainda tem o problema do lixo jogado nas calçadas que com as chuvas caem na galeria de águas pluviais e de lá seguem para as águas da Baía de Guanabara. 


Foto do Newton Almeida: Daniel, da equipe do Projeto de Limpeza do Rio Pavuna-Meriti, dia 19 de novembro de 2008, perto de Anchieta, Rio de Janeiro.     Quando é que veremos esse rio limpo? 

      Parece que o Secretário André Correa, mediante orientação de seu corpo técnico, pretende avançar nas eco-barreiras (em cada rio que desemboca na Baía de Guanabara é esticado um cabo que retém o lixo flutuante, e esse lixo é recolhido diariamente por catadores de cooperativas, que reaproveitam o que é possível dos recicláveis) e colocar mais eco-barcos. Então a tarefa de evitar que o lixo seja lançado nos rios, da bacia da Baía de Guanabara, fica por conta das prefeituras das cidades, em número de pelo menos 16. As equipes de limpeza das Prefeituras é que têm de varrer e coletar o lixo antes que ele chegue aos rios, mas se acontecer (e infelizmente acontece muito) de o lixo cair nos rios, então o Governo do Estado é quem coleta esse lixo nas eco-barreiras e eco-barcos. Vou fazer umas continhas simples para dimensionar quanto custaria manter as águas da Baía de Guanabara sem qualquer lixo flutuante, contando apenas com equipes de varrição (garis) e coleta em terra. 
      Basicamente, podemos dizer que um varredor consegue facilmente manter a limpeza de 500 metros de extensão, ao dia. Sabendo que essa manutenção da limpeza depende da quantidade de lixo que é lançado no local, o que depende da densidade populacional, entre outros fatores. Então, penso que 500 metros de extensão é uma extensão até pequena, para que um varredor ou varredora consiga manter limpo.  Abaixo, eu verifiquei, rapidamente, a distância da orla da Baía de Guanabara, para sabermos quantos varredores precisaremos nessa importante missão, e manter a Baía de Guanabara isenta de qualquer lixo flutuante. 
    A linha verde marca o contorno que utilizei para medir a extensão da orla da Baía de Guanabara. Existe uma sobra nessa distância, pois medi toda a extensão da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim (APA de Guapimirim, a região sem urbanização na posição nordeste da Baía), compensando eu não ter medido a Ilha de Paquetá (ao centro e à direita, bem pequena), mas medi a extensão do contorno da Ilha do Governador. A ferramenta do Google Earth (régua) diz que eu marquei: 157 quilômetros. Então, vou arredondar e estimar que a extensão de toda a Baía de Guanabara a ser varrida e ter o lixo coletado, diariamente,  é de 150 Km
         Então agora, vou tentar calcular quanto é necessário em dinheiro para coletar o lixo na orla da Baía de Guanabara: 

  *  1 varredor, precisa de luvas, uniforme, carrinho de mão, vassoura: 12 pares de luva (R$ 180,oo), 2 uniformes ( R$ 80,oo), 1 carrinho de mão (R$ 150,oo), 12 vassouras (240,oo) + pagamento ( R$ 1.200,oo x 12 = 14.400) =  R$ 15.000,oo , arredondando, é o custo de um varredor e EPI (equipamento de proteção individual) e ferramentas, por ano. 
     Se temos 150 km de extensão, e é necessário 1 varredor para cada 500 metros, então termos 300  varredores. O custo da varrição fica em R$ 4.500.000,oo  quatro milhões e quinhentos mil reais por ano. Outro ponto, é  que em alguns locais, como áreas de manguezal, seria necessário utilizar botes e redes em vez de carrinho-de-mão e vassoura. Mas, em linhas gerais esses números servem de base para termos uma ideia. 

   *   1 caminhão para cada grupo de 50 varredores,  custo diário de R$ 800 reais, custaria R$ 35 mil reais ao mês, ficando em R$ 420.000,oo reais por ano; mas o lixo coletado terá que ser depositado em aterro sanitário; no Estado do Rio de Janeiro, ao redor da Baía de Guanabara já existem opções de aterros sanitários, como o de Nova Iguaçu (Adrianópolis), e do outro lado temos em São Gonçalo, e em Itaboraí. Para cada tonelada depositada no aterro sanitário deve-se pagar algo em torno de R$ 60,oo reais; 
   Agora é que a estimativa vai ser sem muito compromisso com a realidade, um tanto que sem precisão. Um caminhão para cada 50 varredores, então teremos um total de 30 caminhões, ao redor de toda a Baía de Guanabara, cada caminhão deve depositar pelo menos 50 toneladas de lixo ao dia no aterro sanitário, então a estimativa é de que a cada dia sejam retirados 1.500 toneladas. O custo para depositar esse lixo é: 1.500 (toneladas) x 25 (dias trabalhados) x 12 (meses ao ano) x R$ 60,oo (custo de cada tonelada no aterro sanitário) = R$ 27.000.000,oo vinte e sete milhões de reais por ano, para transportar e depositar, em aterro sanitário, o lixo coletado ao redor de toda a Baía de Guanabara, por um ano!
     O custo total é a soma do custo dos varredores e suas ferramentas, uniformes e EPI, mais o transporte feitos pelos caminhões e o destino final em aterro sanitário:   R$ 4.500.000,oo + R$ 27.000.000,oo = R$ 31.500.000,oo trinta e um milhões e quinhentos mil reais por ano. 

          Quem sabe eu cheguei a um número próximo do custo para evitar que qualquer lixo chegue às águas da Baía de Guanabara, a partir de um trabalho diário de cerca de 300 varredores com apoio de ferramentas e 30 caminhões basculante. A questão da coleta e tratamento de esgoto é para outro dia. A maior parte das Estações de Tratamento de Esgoto necessárias para a despoluição da Baía de Guanabara já foram construídas, e algumas já estão em operação. Está faltando ligar a rede à ETE de São Gonçalo, colocar em pleno funcionamento a ETE Meriti, e tem o problema dos rios Caceribu, Macacu, Faria Timbó, Sarapuí, e outros. O tratamento de esgoto exige mais recursos do que a limpeza do espelho d'água. São necessárias obras civis de instalação da rede coletora de esgoto em locais densamente urbanizados, o que já está sendo sendo cogitado, há tempos, de ser substituído por implantação de estações de tratamento de esgoto em tempo seco nos rios.  
       Concluindo, antes de se pensar em idéias mirabolantes tem-se que fazer o básico, colocar varredores (garis) e caminhões realizando uma coleta eficiente, sem contar com o apoio da população, que historicamente joga o lixo na Baía de Guanabara sem qualquer peso na consciência. Outro ponto em que eu insisto, e ficaria muito contente que essa proposição chegasse ao Secretário de Estado do Ambiente, André Correa, é centralizar a operação de limpeza de toda a orla da Baía de Guanabara em apenas um órgão. Esse órgão seria criado com esse objetivo, e estaria dentro de um Consórcio para a Limpeza e Despoluição da Baía de Guanabara. As Prefeituras seriam lideradas pelo Governo do Estado, com a participação do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara, e pagariam um valor (calculando a extensão de seu território que é banhado pela Baía de Guanabara, entre outros critérios) para a limpeza, transferindo essa responsabilidade, ou o mesmo que contratando o órgão subordinado ao Consórcio. Um único órgão, munido de equipe e maquinário, seria bem mais fácil para que a população e meios de comunicação pudessem ter acesso aos números, pudessem reclamar, sugerir e participar desse processo de limpeza. É a questão da governança, não sobre as águas da Baía de Guanabara, mas sim para executar a rotineira limpeza do lixo, evitando que ele chegue à Baía de Guanabara. 
        

      Foto do Newton Almeida: Baía de Guanabara, na Praia do Flamengo, ao lado da Marina da Glória, em 24 de janeiro de 2014, às 16:30.

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domingo, 22 de março de 2015

Curso 1.: Pagamentos por Serviços Ambientais / Ecossistêmicos - PSA/PSE ..... CEO





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terça-feira, 10 de março de 2015

CEMPRE Informa Desenvolvimento Passa pelo Fim dos Lixões ....





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Ásia busca inspiração na experiência brasileira
O reaproveitamento de recicláveis põe em marcha um sistema que não apenas permite sua reinserção na cadeia produtiva como assegura renda para milhões de pessoas em todo o mundo.
De acordo com um estudo do Banco Mundial, trata-se de um contingente de 15 milhões de indivíduos (equivalente à população do Equador), dos quais 4 milhões estão na América Latina, onde pelo menos 75% trabalham de forma insalubre em lixões.
“Essas pessoas sofrem de doenças crônicas e envelhecimento precoce”, explica Ricardo Schusterman, especialista em Desenvolvimento Social do Banco Mundial. A eliminação dos lixões e a reorganização desses catadores em cooperativas são etapas essenciais para lhes assegurar maior dignidade e renda. Segue nesse sentido a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), promulgada em 2010, que determinava o fim dos lixões em todo o país até agosto de 2014. Por pouco esse prazo obteve prorrogação de mais quatro anos, vetada pela presidente da República, Dilma Rousseff - veto este confirmado por senadores e deputados, em 17 de dezembro.
“A dimensão do problema da gestão dos resíduos sólidos é significativa. No entanto,
o Brasil tem obtido progresso consistente no setor, apesar das dificuldades que
envolvem a questão.”
Catalina Marulanda, do Banco Mundial.
“O Brasil produz mais de um terço do lixo sólido municipal da América Latina e Caribe. Desde 2000, investimentos em aterros sanitários mais que dobraram a quantidade de dejetos sólidos descartados adequadamente — hoje, mais da metade do lixo produzido é descartado em aterros sanitários. Ainda assim, há grande disparidade entre as práticas de descarte nas regiões brasileiras. Aproximadamente 70% do lixo gerado é descartado de forma correta no Sul do país, já nas regiões Norte/Centro-oeste são menos de 30%”, enumera Catalina Marulanda, especialista líder da Unidade Urbana da Região da América Latina e Caribe do Banco Mundial.
Segundo a especialista do Banco Mundial, “os principais desafios continuam sendo a descentralização das municipalidades responsáveis pela gestão de resíduos sólidos que, em muitos casos, possuem capacidade técnica limitada para preparar projetos viáveis, capazes de atrair o setor privado. Além disso, muitos municípios não têm recursos para realizar processos de licenciamento ambiental complexos para a construção de novos aterros e enfrentam passivos sociais e ambientais significativos por conta de áreas de descarte desregulamentadas”.
Os consórcios intermunicipais têm se mostrado uma boa solução para resolver problemas comuns como a construção e gestão de aterros, o desenvolvimento da coleta seletiva e a formalização dos catadores. “Num país com a dimensão do Brasil, a gestão dos resíduos sólidos é ainda mais complexa. No entanto, há que se registrar o progresso realizado nos últimos quinze anos”, destaca Catalina. Segundo dados do Banco Mundial, um latino-americano produz entre 1 e 14 quilos de lixo por dia. Se fosse separado na fonte - ou seja, nas próprias residências, aproximadamente 90% poderia ser convertido em combustível ou reciclado. A responsabilidade compartilhada - premissa da PNRS - mostra-se, portanto, cada vez mais necessária para lidar com a questão dos lixões sob todos os ângulos.
Para saber mais
Reciclando Idéias
Em 2014, São Bernardo do Campo inaugurou duas Centrais de Triagem operacionalizadas por cooperativas de catadores.
Com quase 812 mil habitantes, o município vem avançando fortemente em seu programa de coleta seletiva: o sistema porta a porta, que começou a ser implantado em junho de 2013, já cobria 100% da área urbana em dezembro do ano passado.
“Quando iniciamos o processo, tínhamos cerca de 0,8% de materiais triados por meio da coleta seletiva e alcançamos hoje 4%, com meta de chegar a 10% até o final de 2016”, diz Mauricio Cardozo, diretor de Limpeza Urbana da cidade. “A coleta é realizada por uma empresa escolhida por processo licitatório que presta serviço à prefeitura através de uma Parceria Público-Privada (PPP). Já a triagem e a comercialização dos recicláveis são feitas por duas cooperativas de catadores, a Cooperluz e a
Reluz, que revertem a renda aos seus cooperados.”
Fotos: Prefeitura de São Bernardo do Campo
O sistema deu um salto em fevereiro do ano passado, quando foi inaugurada a primeira Central de Triagem para receber, sobretudo, papel, plástico, metal e vidro, com capacidade para 25 toneladas por dia. A operação, inicialmente realizada pela Cooperluz, passou em fevereiro para a Reluz.
A expansão da coleta porta a porta ampliou a necessidade de triagem dos recicláveis. Por esse motivo, em dezembro, foi inaugurada a segunda Central - desta vez, com capacidade para 100 toneladas diárias e operada pela Cooperluz. O processo nas duas Centrais envolve em torno de 110 catadores, com potencial para alcançar 210 cooperados.
Na Cooperluz, a animação é grande com as novas instalações e as possibilidades que o novo desafio oferece. “Triplicamos o número de catadores para dar conta do volume de trabalho. Além dos equipamentos que facilitam a triagem, as condições de trabalho melhoraram muito, inclusive com todos os equipamentos de proteção necessários para nossa segurança”, orgulha-se Viviane Conceição Souza, tesoureira da Cooperluz. “Foi muito importante também o salto na arrecadação: antes, tínhamos uma retirada mensal entre R$ 20 mil e R$ 30 mil e hoje alcançamos até R$ 150 mil por mês.”
“A coleta seletiva é percebida como um dos serviços com
melhor aceitação pela população do município.”
Mauricio Cardozo, diretor de Limpeza Urbana
Segundo Mauricio Cardozo, as perspectivas são ainda melhores com a maior conscientização da população e o trabalho feito junto às instituições de ensino para ampliar o volume de materiais destinados à reciclagem. “Promovemos ações nas escolas, para sensibilizar as crianças e jovens, temos equipe de educação ambiental trabalhando diretamente nos bairros, abordando as pessoas e falando sobre a importância da coleta seletiva, e campanhas publicitárias que buscam ampliar o alcance das mensagens. Hoje, a coleta seletiva é percebida como um dos serviços com melhor aceitação pela população do município.”
Outra vantagem da reciclagem é reduzir os custos do manejo dos resíduos sólidos, uma vez que o lixo recolhido em São Bernardo do Campo é enviado a um aterro privado na cidade de Mauá. “Entre as maiores conquistas da coleta seletiva, estão a conscientização das pessoas para uma questão vital, a redução dos resíduos dispostos em aterros e a geração de trabalho e renda para pessoas de baixo poder aquisitivo”, resume o diretor de Limpeza Urbana.
Para saber mais
Mercados e Recados
Com atuação multidisciplinar, o Instituto Inhotim vem se consolidando também como agente do desenvolvimento sustentável.
Prova disso é seu programa de coleta seletiva que, ao mesmo tempo em que beneficia o meio ambiente, contribui com a Associação dos Catadores do Vale do Paraopeba (Ascavap), por meio da doação dos cerca de 800 quilos de recicláveis recolhidos mensalmente no local.
A visibilidade de uma iniciativa como a de Inhotim - e seu efeito na conscientização dos participantes - há que ser levada em conta quando se pensa que o local recebeu, em 2014, mais de 356 mil visitantes. Esse afluxo se explica pelo fato de o Instituto sediar um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e ser considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina.
Fotos: Daniela Paoliello
Localizado em Brumadinho (MG), cidade com cerca de 30 mil habitantes a apenas 60 quilômetros de Belo Horizonte, o Instituto
começou a ser idealizado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz na década de 80. Além da arte contemporânea, sua coleção botânica reúne espécies raras e de todos os continentes. Os acervos são mobilizados para o desenvolvimento de atividades educativas e sociais junto a públicos de diversas faixas etárias. Essas características fazem de Inhotim uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que tem construído vários pontos de interlocução com a comunidade. Um bom exemplo é seu programa de coleta seletiva, formalizado em 2010.
“Entendemos que a Ascavap nos presta um importante
serviço e nós dependemos da associação para atingir
nossas metas ambientais.”
Sulamita Moreira Fernandes, coordenadora de Gestão Ambiental
“A maior parte dos recicláveis doados é segregada pelos funcionários tanto da área administrativa quanto operacional. Todos os produtos adquiridos para o almoxarifado e os restaurantes têm suas caixas de papelão e embalagens plásticas doadas e esse é o maior volume de material que geramos. Além disso, cada sala possui uma caixa de madeira reaproveitada, feita na própria marcenaria do Inhotim, para armazenamento de recicláveis que são destinados à associação” detalha Sulamita Moreira Fernandes, coordenadora de Gestão Ambiental. “Também doamos sobras de materiais das atividades educativas com escolas. A separação do material reciclável gerado pelos visitantes nas áreas livres ainda é um desafio, pois apesar de nossos esforços, ele ainda se mistura com resíduos orgânicos, inviabilizando sua doação.”
Um projeto chamado “Reciclar é Contemporâneo” e a ação da equipe de educação ambiental procuram motivar e conscientizar o público interno e os visitantes. A Tetra Pak fez a doação de mais de 250 placas recicladas de embalagens longa vida para a confecção de lixeiras e móveis e para atividades com a finalidade de educação ambiental. A empresa também doou 400 telhas recicladas de embalagens longa vida para a cobertura do galpão da Ascavap e um kit de equipamentos com prensa, balança, transpalete e empilhadeira manual. Para completar, a associação foi incluída no Programa Cooperativa em Ação da Tetra Pak que visa melhorar sua produtividade, organização e administração.
“Mantemos um relacionamento bem próximo e fazemos visitas periódicas à Ascavap, além de termos uma comunicação aberta que nos ajuda a aprimorar a parceria”, conta Sulamita. De fato, na associação, o apoio do Instituto Inhotim, inclusive com a doação semanal de cesta básica, e da Tetra Pak tem sido muito bem-vindo. “A constância da doação é muito importante
para nós e os equipamentos facilitam bastante nosso trabalho”, comenta Maria Izabel Apolinário, presidente da Ascavap, entidade com 17 associados.
Para saber mais
Mercados e Recados
O modelo brasileiro de reciclagem com inclusão social dos catadores vem se difundindo pela América Latina. Recentemente, foi anunciado um projeto na capital da Nicarágua, Manágua, que tem como foco a formação e o fornecimento de equipamentos para melhorar a qualidade da gestão e da operação de cooperativas de reciclagem.
O projeto é desenvolvido em cooperação com a Área Metropolitana de Barcelona Ressoc -Alcaldía (Prefeitura) de Manágua, AMB-ALMA. A prioridade do Ressoc são cidades e áreas que oferecem possibilidade de progresso na inserção de segmentos sociais que vivem de atividades informais relacionadas à coleta de resíduos, ampliando a eficiência econômica e ambiental da reciclagem e da reutilização de materiais.
O projeto de Manágua - centrado na formalização das atividades de coleta, na geração de emprego, na formação de cooperativas e na melhoria do tratamento dos resíduos sólidos urbanos - segue o modelo desenvolvido no Brasil. Para isso, a troca de experiências entre trabalhadores do segmento em toda a região é essencial.
Foi esse o pano de fundo para a formação da Red Latinoamericana de Recicladores (Red Lacre) que conta com 16 países. Sua história começou com as primeiras associações formais de catadores existentes na Colômbia, há mais de 35 anos, e segue conforme o sistema brasileiro, considerado pela Red Lacre como o país que “consolidou mais rapidamente uma política de reconhecimento e organização que deve ser um exemplo para o mundo”.
A conquista da Nicarágua já repercute entre os demais países e assegura a adequação da rota seguida. "Estamos unindo nossas forças na questão das políticas públicas e da valorização de nosso trabalho. Sem dúvida, isso é muito importante para o fortalecimento da categoria em toda a América Latina e, principalmente, para o intercâmbio das boas práticas", destaca Eduardo Ferreira de Paula, do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e delegado brasileiro na Red Lacre.
Para saber mais
Preço do material reciclável
P = prensado L = limpo *preço da tonelada em real
Estes preços de venda dos recicláveis são praticados por programas de coleta seletiva, sendo a informação de sua inteira responsabilidade. Atenção programas de coleta seletiva e cooperativas: para providenciarmos a publicação dos preços recicláveis, solicitamos o envio de cotações até o dia 15 de cada mês ímpar do ano (janeiro, março, maio, julho, setembro,
novembro).



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