O diretor da BVRio, Maurício Moura Costa, explica que a organização tem como missão promover o uso de mecanismos de mercado para auxiliar o cumprimento de leis ambientais, como o Código Florestal. “Outra área que estamos muito interessados em atender é o setor madeireiro, porque os compradores se sentem inseguros em adquirir os produtos por desconfiar da origem, isso se agrava quando envolve os compradores internacionais, principalmente dos Estados Unidos e União Europeia”, expõe Moura Costa.
Para o analista sênior do WWF, Ricardo Russo, os fornecedores da matéria-prima, que produzem com as técnicas de manejo florestal sustentável, atuam em conformidade com as exigências ambientais do século 21, mas quem compra requer o aprimoramento constante dos produtos. “Por isso, as indústrias têm que agregar valor à sua produção, oferecendo artigos acabados. Isso inclusive ajuda a lidar com a rastreabilidade da madeira e o Cipem defende essa transparência” pondera Russo. Atualmente o setor de base florestal de Mato Grosso opera com a rastreabilidade documental, prossegue o analista da WWF. “O ideal para contornar essa crise de confiança que se abateu sobre o setor é dar essa garantia de que os documentos são rastreados e legais”.
O sistema de verificação da BVRio é composto por um conjunto de procedimentos e medidas que incluem a conferência de informações e documentação, cruzamento de dados, análises de imagens de satélite e auditorias de campo. Os procedimentos de verificação incluem a legalidade documental, a veracidade da informação e a consistência dos dados, identificando indícios de irregularidades ou fraudes. Além da madeira legal rastreada, a Bolsa de Madeira também disponibilizará madeira certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council).
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