sábado, 25 de janeiro de 2014

Urubus Colocam em Risco Aviões e Helicópteros no Rio de Janeiro

    Acabou de dar uma matéria na televisão sobre o risco que os urubus representam para o espaço aéreo do rio de Janeiro. Mas na verdade o risco é a falta de limpeza da cidade, no caso o Aterro Encerrado de Gramacho, que tem como consequência a concentração dos urubus na região. 
    Segundo a matéria, da Band, em 2012 aconteceram 62 choques de aviões com urubus, que trouxeram consequências de prejuízos econômicos às aeronaves, como para-brisas quebrados e carenagens com buracos. Se um urubu entrar numa turbina ela pode chegar a explodir. 


      Imagem do Google Earth :  marcadores em amarelo mostram a localização do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim e o lixão encerrado de Gramacho, na Baía de Guanabara. 

   Depois do encerramento do lixão de Gramacho ele continua recebendo lixo, por vezes clandestino, e principalmente por causa de uma operação diária de transferência de lixo, realizada pela COMLURB (companhia de limpeza do Rio de Janeiro), para os aterros sanitários da região.     Caminhões que coletam lixo em bairros próximos ao lixão de Gramacho descarregam lá, e máquinas enchem carretas grandes para que o lixo seja levado a aterros sanitários. Mas, nessa operação, chamada de transbordo de lixo, o ambiente sempre fica com lixo acumulado, atraindo os urubus. 

              Foto de 2011 da entrada do Aterro de Lixo de Gramacho, do Google Earth.

    A distância do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim a esse lixão encerrado é de uns cinco quilômetros. O  recomendado por normas internacionais é de pelo menos 20 quilômetros. 


        Foto do Aeroporto Internacional (via de acesso e saída), de 2011 : Fonte Google Earth  .

    Espero que providências sejam tomadas no sentido de a COMLURB realizar a limpeza diária do local. Os urubus fazem parte da fauna nativa do bioma Mata Atlântica, e a sua presença voando nesse espaço aéreo é culpa da sujeira. A solução é a tão sonhada limpeza do ambiente !  

Marina da Glória : Baía de Guanabara

  
  O Rio de Janeiro é uma cidade muito bonita. O litoral do Rio de Janeiro sempre contrasta com monumentos históricos, seus enormes parques, e com o relevo e o mar.  
   A Marina da Glória é uma espécie de clube dos donos de embarcações de passeio e lazer, os iates e barcos, que já são muito bonitos e interessantes, ainda mais quando nessa imensa garagem das águas da Baía de Guanabara.

  Muitos barcos e iates estão a disposição para aluguel de passeios, com toda a segurança.

  
   Fiquem com a beleza desse local  !  

 

      







 


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Secretário Carlos Minc Destrói Obras Irregulares e Anuncia Tratamento de Esgoto na Praia de Geribá

Fonte  da matéria :  Secretaria de estado  do ambiente / rj  -  Sandra  HOFFMANN

"   SECRETARIA DO AMBIENTE PROMOVE SANEAMENTO DA LAGOA DE GERIBÁ, EM BÚZIOS

 21/01/2013 - 00:00h - Atualizado em 21/01/2014 - 17:59h
 » Sandra Hoffmann
Obras foram anunciadas durante blitz ecológica para remover vegetação exótica e construções irregulares na areia da Praia de Geribá

Ao acompanhar hoje (21/1) ação para derrubada de pequenas construções irregulares e para retirada de plantas exóticas na Praia de Geribá, em Búzios, na Região dos Lagos, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou para março o início das obras de esgotamento sanitário da região do entorno da Lagoa de Geribá.

Além disso, o secretário do Ambiente anunciou que parte do município contará com um sistema de drenagem para evitar inundações como as que afetaram a cidade no fim de 2013. Segundo Minc, o projeto-executivo para a implantação desse sistema de drenagem encontra-se em fase de elaboração, a pedido da Prefeitura de Búzios.

Os anúncios do avanço do saneamento básico de Búzios foram feitos em meio à operação realizada na Praia de Geribá – por agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), órgão da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Prefeitura de Búzios – para a derrubada de pequenas construções irregulares e para a retirada de plantas exóticas na orla da praia.

A operação foi resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado, em 2008, entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Prefeitura de Búzios com a finalidade de ordenar a orla desse município.

Com o auxílio de uma retroescavadeira e outros equipamentos, os agentes ambientais deram início à derrubada dos escadões de acesso de pousadas à Praia de Geribá e à retirada de vegetações exóticas, como yuccas (planta de origem mexicana que tem muitos espinhos), plantadas junto aos muros das pousadas com a finalidade de afastar os frequentadores da praia.     ....      "

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

EMATER -RJ Concede Benefícios ao Produtores Rurais : Práticas Agrícolas Sustentáveis

Fonte do texto e foto : Rio Rural Notícias; Encarte de Julho e Agosto  de 2013 - Secretaria Estadual  de Agricultura e Pecuária - RJ  ; EMATER - Rio

    "    Rio de Janeiro aprova R$ 200 milhões para o campo

Novo financiamento do Banco Mundial beneficiará 78 mil famílias, tornando a Agricultura mais competitiva e sustentável 

    A Agricultura fluminense entrou  em uma  nova fase no  dia 19 de agosto, com a assinatura de um contrato de financiamento de R$ 200 milhões, junto ao Banco Mundial, para o  Programa  Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura e Pecuária.  Os recursos se destinam  à ampliação e aprimoramento das ações de desenvolvimento rural sustentável, até 2018, beneficiando cerca de 78 mil famílias de 366 microbacias hidrográficas, em 72 municípios. Do  valor,  R$ 140 milhões serão  investidos  em atividades produtivas com adequação ambiental e o restante em melhorias na infraestrutura rural. 
   O financiamento foi contratado no Palácio Guanabara pelo Governador Sérgio Cabral, pelo Secretário de  Agricultura, Christino Áureo, e pelo coordenador-geral de Operações do Banco Mundial no Brasil, Bóris Utria. Com os recursos, os pequenos produtores terão acesso a tecnologias, infra-estrutura de produção e assistência técnica, consolidando o Rio de Janeiro como uma  referência da  agricultura sustentável no Brasil e no exterior.   
   O objetivo do projeto é tornar o  setor agropecuário mais competitivo e sustentável, com impacto direto na qualidade de vida das comunidades rurais de todo o estado. "Os 70% do valor do convênio serão aplicados  diretamente nas propriedades,  melhorando sistemas produtivos que preservam  o meio ambiente, como orgânicos, eco-amigáveis, práticas sustentáveis de todo o tipo e ações ambientais como replantio  de mata e preservação de nascentes " , afirmou Christino Áureo.
   Os R$ 60 milhões restantes serão investidos em melhorias na infraestrutura rural.  Do montante, R$ 28 milhões serão para obras de saneamento, individuais e coletivas de água e esgotos em pequenas propriedades e comunidades rurais. Para a construção e melhorias de estradas e pontes serão destinados R$ 20 milhões,  além de R$ 12 milhões em telefonia celular rural, para acesso às informações de mercado em tempo real. 
   Cerca de 60% dos  recursos se destinam às regiões Noroeste e Serrana Fluminense, onde se encontra a maior  concentração de agricultores familiares em áreas vulneráveis a desastres naturais. Outros  20% irão para a Região Norte e os 20% restantes serão distribuídos  nas demais partes do estado. 
   O novo financiamento complementa os investimentos  que vêm sendo  realizados  pelo Rio Rural nas microbacias fluminenses desde 2006 . Com  os  recursos, o programa  vai acelerar o processo  de desenvolvimento sustentável em áreas estratégicas do estado (agrupamentos  territoriais), preparando o setor agrícola para o cenário de  crescimento e novas oportunidades econômicas e ambientais.    "


    
   


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Rio Pavuna - Meriti : Rua Roldão Gonçalves com Luís Gonzaga

    O Rio Pavuna - Meriti nasce no Campo de Gericinó e vai desaguar na Baía  de Guanabara.  Percorrendo uns 20 quilômetros, ele é um rio bem estreito que vai alargando. Vejam que na altura da Rua Roldão Gonçalves com Luís Gonzaga, em Anchieta (Rio de Janeiro), ele tem apenas um pouco mais de um metro de largura. 


  Nessa foto, do Google  Earth, de março de 2010, a pracinha estava limpinha. Algum morador pedia, na placa,  que não jogassem lixo ou entulho no lugar (siga a foto para ampliar). E hoje em dia, continua assim ? 
     Solicito a quem more nos arredores que enviem foto atualizada, estou torcendo para que continue limpo ! 

           Envie um email para :   newtongeografia@gmail.com

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Empresa É Multada por Crime Ambiental

   O Brasil precisa de lideranças para diminuir a corrupção. Em todos os níveis da sociedade brasileira os valores  morais estão escondidos. Quem é honesto vai começar a sentir vergonha ? A falta de correção é o maior problema do Brasil.  
    Seguir a lei no Brasil é muito difícil ou é mais fácil burlar a lei ? Vejam, abaixo, outro exemplo de corrupção, desta vez de empresa que burlava as normas ambientais :

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     CICCA EMBARGA EMPRESA QUE TRANSPORTAVA ILEGALMENTE LIXO HOSPITALAR EM CAXIAS
 16/01/2014 - 15:17h - Atualizado em 16/01/2014 - 15:17h 
 » Rodrigo Burgos
Em blitz de órgão da Secretaria do Ambiente, dois responsáveis pela transportadora foram detidos pela prática de crimes ambientais

Agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), embargarem hoje (16/1) a transportadora Cedro Soluções Ambientais, com sede em Jardim Primavera, no Município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por transporte ilegal de lixo hospitalar. Além disso, quatro caminhões-compactadores e dois furgões para transporte de lixo hospitalar foram apreendidos.

Os responsáveis pela empresa, José Carlos da Silva, 49, e José Pereira de Andrade, 54, foram presos e conduzidos para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), onde responderão por três crimes ambientais, cujas penas variam de um a quatro anos de prisão: transportar substâncias nocivas à saúde humana em desacordo com as exigências estabelecidas em leis; informar o número do licenciamento de operação falso no Manifesto de Resíduos; e operar sem licença ambiental. Os dois estão também sujeitos à multa que pode variar de R$ 5 mil a R$ 1 milhão.

A operação da Cicca contou com o apoio de agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Polícia Militar Ambiental da região. O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que participou da ação, destacou que a blitz desta quinta-feira fez parte de “uma operação mais ampla da SEA e da Cicca para coibir a contaminação ambiental por lixo hospitalar”.

Segundo constataram os agentes ambientais, a Cedro não possuía licença para transportar o chamado lixo extraordinário – aquele gerado por grandes empreendimentos, como shoppings e fábricas – nem tampouco lixo hospitalar. Embora tenha requisitado uma licença ao Inea para transportar lixo extraordinário, a empresa não havia recebido esse tipo de autorização ambiental.

Empresas do gênero atuam de forma ilegal atendendo à forte demanda de hospitais interessados em dar destino ao seu lixo. Ocorre que as empresas que cuidam de receber e tratar adequadamente o lixo hospitalar cobram caro pelo serviço. Assim, acaba sendo montado um circuito de irregularidades em que a transportadora pega determinada quantidade de lixo hospitalar, mas acaba deixando apenas uma pequena parte na empresa que vai cuidar dos resíduos – jogando a maior parte em lixões clandestinos.

O coordenador da Cicca, coronel José Maurício Padrone, destacou que o trabalho irregular é feito com a falsificação do chamado Manifesto de Resíduos, documento que precisa estar nos caminhões transportadores, contendo os nomes das empresas ou hospitais geradores dos resíduos e as companhias que estão recebendo lixo para tratamento. Precisa também ser preenchida a quantidade de lixo transportado, a data e os carimbos das empresas envolvidas.

Em muitos desses manifestos, porém, é registrado o transporte e entrega de apenas uma pequena parcela do lixo efetivamente coletado nos hospitais, para dar uma capa de legalidade à atividade. A maior parte do lixo efetivamente coletado, porém, acaba descartada de forma ilegal no meio ambiente.

Na sede da Cedro Soluções Ambientais, os fiscais chegaram a apreender quatro caminhões compactadores e dois furgões para transporte de lixo hospitalar com resíduos infectantes – o que comprovou que a empresa transportava esses resíduos ilegalmente.  ..........   "

Fonte -  www.sea.rj.gov.br

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

IBAMA Divulga Procedimentos para Exportação de Carepa para China

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Procedimentos para exportação do resíduo denominado carepa para a China em 2014.PDFImprimirE-mail
Brasília (14/01/2014) - A escória da fabricação de ferro e aço, conhecida como “carepa” (mill scale, em inglês), é listada como um dos resíduos de importação permitida como matéria-prima na China, conforme consta no “Catalogue of Restricted Import Solid Wastes that Can Be Used as Raw Materials in China”. A exportação deste resíduo para aquele país em 2014 está condicionada ao cumprimento das orientações a seguir:
1. A indústria chinesa usuária final do resíduo deve possuir uma licença de importação da carepa expedida pelo órgão ambiental chinês;
2. A carga de resíduos deve observar as normas ambientais chinesas (Environmental Protection Control Standard).
A licença de importação citada no item 1 tem validade anual e se refere ao código de mercadorias específico da 'carepa' (2619.00.00 - Escória e outros desperdícios da fabricação do ferro e do aço). Exigências de qualidade para a carepa são estipuladas conforme porcentagens a seguir: Fe >68%, total CaO e SiO2 <3%. As cargas que não respeitarem estas normas serão devolvidas ao país de origem.
A carepa, nome comum para a camada de óxidos que ocorre na superfície do aço inoxidável ferrítico durante o processo de fabricação a quente, não é considerada perante a Convenção de Basileia como sendo um resíduo perigoso, mas tem sua importação restrita na China. Desta forma, o exportador brasileiro deve tomar todas as medidas para que a carga atenda os padrões de qualidade chinesa, pois o país proíbe a importação de resíduos perigosos e de resíduos que não possam ser reciclados.
Por se tratar de um resíduo cujo comércio exterior é controlado pelo Ibama, é obrigatório que a empresa esteja em situação regularizada perante o Cadastro Técnico Federal, e que informe anualmente o consolidado das quantidades exportadas no Relatório Anual de Atividades. Observadas estas exigências, informamos que para o ano de 2014 não será necessário cumprir com os procedimentos de notificação prévia da Convenção de Basileia.
Para mais informações sobre a exportação de resíduos para a China, consulte o perfil do país no seguinte link: <http://www.basel.int/Countries/Countryfactsheets/tabid/1293/Default.aspx>. Em caso de dúvidas, entrar em contato com o Ibama pelo e-mail residuos.sede@ibama.gov.br.     "

Eco Barco Vai Retirar Lixo das Águas da Baía de Guanabara

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TRÊS ECOBARCOS PASSAM A RECOLHER LIXO FLUTUANTE DAS ÁGUAS DA BAÍA DE GUANABARA

 03/01/2014 - 15:50h - Atualizado em 06/01/2014 - 15:09h 
 » Ascom SEA

Com apoio da Comlurb e de cooperativas de catadores, Secretaria do Ambiente inaugurou serviço que deverá coletar 15 toneladas de resíduos por mês

Começaram a funcionar hoje (3/1) os primeiros três ecobarcos contratados pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) para recolher lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara. Até o final de fevereiro, dez ecobarcos deverão estar trabalhando para minorar um dos grandes problemas ambientais da baía.

Ao participar do lançamento do serviço, na Marina da Glória, na Zona Sul do Rio, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, enfatizou que o recolhimento de lixo flutuante é apenas parte da solução para o problema. Segundo ele, as prefeituras do entorno da Baía de Guanabara e a população em geral precisam participar desse esforço de limpeza.

“O objetivo da campanha não é só promover um trabalho de garis-marítimos, mas de mexer com as consciências das pessoas. São 9 milhões de pessoas vivendo na Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara. Se todo mundo jogar lixo nos rios e canais ou diretamente nas águas da baía, haja ecobarreiras, haja ecobarcos. É preciso um trabalho constante das prefeituras e de campanhas de educação ambiental para que as pessoas não joguem lixo no meio ambiente.”

Na primeira incursão de um dos ecobarcos, nas redondezas da Marina da Glória, foram recolhidos, em meio a grande quantidade de lixo flutuante, um banco de madeira e uma boia de barco de quase uma tonelada, que colocavam em risco a navegação, em especial à noite.

ECOBARREIRAS

Uma das ações do Plano Guanabara Limpa (veja site www.guanabaralimpa.eco.br), do Governo do Estado, o trabalho dos dez ecobarcos está associado à instalação de 18 ecobarreiras na foz de rios e canais que deságuam na baía; também para conter lixo flutuante.

O lixo flutuante que emporcalha as águas da Baía de Guanabara é uma preocupação das autoridades olímpicas, que temem que atrapalhe as provas náuticas das Olimpíadas do Rio a serem promovidas na região.

Por isso, a SEA idealizou a contratação de dez ecobarcos para reforçar o trabalho de recolhimento de lixo flutuante. Por sua vez, já existem dez ecobarreiras funcionando na foz de rios e canais que deságuam na baía. Além disso, o novo projeto de limpeza das águas da Baía de Guanabara inclui a instalação de mais oito ecobarreiras.

Assim, para o chamado Projeto Baía sem Lixo, foram aprovados R$ 10 milhões do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) para a contratação de dez ecobarcos e para a instalação de mais oito ecobarreiras.

A expectativa é que sejam recolhidas mensalmente cerca de 15 toneladas de lixo flutuante das águas da baía – quantidade equivalente à que é recolhida atualmente, por mês, nas dez ecobarreiras já instaladas.

ECOPONTOS

Por enquanto, entraram em funcionamento três ecopontos em terra para a coleta do lixo flutuante recolhido pelas três embarcações: na Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio; na Escola Naval, ao lado do Aeroporto Santos Dumont, no Centro; e no Iate Clube Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, na Zona Norte. Novos ecopontos serão instalados em breve.

Na medida em que é recolhido, o lixo flutuante passa por uma primeira seleção ainda dentro da embarcação, por integrantes de cooperativas que catadores que atuam no projeto. Ao chegar em terra, com auxílio de guindaste, a parte reciclável é então retirada e encaminhada para a indústria da reciclagem. O lixo comum é encaminhado pela Comlurb para aterro sanitário.

A empresa Ecoboat foi escolhida em licitação para operar três embarcações com capacidade para 3 m3 de lixo recolhido. Como as propostas de outras empresas para operar o restante das embarcações foram considerada altas demais, será promovida uma nova licitação ainda este mês.

A maior parte dos recursos do Fecam servirá para financiar o trabalho das dez embarcações por três anos; a parte restante sendo empregada na instalação das novas oito ecobarreiras.

O serviço de recolhimento do lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara pode ser ampliado se houver apoio da iniciativa privada. “Os patrocínios para a ampliação do projeto são bem-vindos”, afirmou o subsecretário de Economia Verde da SEA, Gelson Serva.

                                                                                                               "
Fonte : www.sea.rj.gov.com.br

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro : Multa Fornecimento de Água Clandestino

      

" SECRETARIA DO AMBIENTE REPRIME VENDA CLANDESTINA DE ÁGUA EM MARICÁ

 14/01/2014 - 15:19h - Atualizado em 14/01/2014 - 15:41h
 » Rodrigo Burgos
Duas pessoas foram presas por comércio ilegal de caminhões-pipa para residências em município da Região dos Lagos

Agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), prenderam duas pessoas por captação de água clandestina e venda ilegal de caminhões-pipa – sem controle sanitário – para residências de classe média alta no Município de Maricá, na Região dos Lagos.

Durante a operação, cinco poços clandestinos e três pontos de captação ilegal de água foram lacrados. Duas motosserras foram apreendidas por estar sem documentos de comprovação de compra. Dois reservatórios de armazenamento de água – um de 200 mil litros e o outro de 112 mil – foram destruídos, fazendo com que a água retornasse para o córrego da onde estava sendo desviada.

Os caminhões, que captavam e vendiam a água sem nota fiscal – um procedimento clandestino –, tiveram as suas atividades suspensas. A água estocada em cada caminhão era vendida por R$ 180. Na época de carnaval, segundo apuração dos agentes, sairia por mais de R$ 350.

Os responsáveis pelos caminhões-pipa, que estavam no local, Gustavo Ferreira Machado, 29 anos, e Nilton Gomes da Costa, 44 anos, foram autuados e conduzidos para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), para responder por crime ambiental.

Após resultado da analise biológica e físico-química, se for comprovado que a água comercializa é imprópria para consumo humano, os dois também serão responsabilizados por crime contra a saúde pública, conforme a Portaria 2419/11 do Ministério da Saúde. Poderão ainda ser multados em valor entre R$ 5 mil a R$ 1 milhão por comercializar substancias nocivas à saúde humana.

A ação de hoje mobilizou 25 agentes, entre fiscais da Cicca, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Polícia Militar Ambiental. O coordenador da Cicca, coronel José Maurício Padrone, afirmou que a população e os síndicos de condomínios precisam ficar atentos quanto à origem da água que compram:

"Na hora que forem comprar caminhões-pipa, devem exigir a outorga do local de captação da água emitida pelo Inea ou um cupom eletrônico, para comprovarem que a água é procedente de um ponto de distribuição da Cedae”, disse Padrone.

A Secretaria de Estado do Ambiente vem fazendo uma série de operações para coibir a captação clandestina de água sem controle sanitário. Recentemente, a SEA realizou fiscalizações em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e nos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Ao ser informado sobre o resultado da operação, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, disse ser intolerável a comercialização ilegal de água sem procedência adequada:

“A água contaminada é a primeira causa de mortalidade infantil. São as chamadas doenças de veiculação hídrica. A Cicca já realizou diversas operações, em Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Jacarepaguá, e agora na Região dos Lagos. Vamos continuar combatendo esses mafiosos da água”, afirmou Minc.    "

Fonte :  www.sea.rj.gov.br