Olimpíadas 2016 - Condições Ambientais da Baía de Guanabara são Preocupantes
Fonte da matéria e foto : SEA - Secretaria de estado do Ambiente / RJ
Comentário do Newton Almeida
Local onde ocorrerá evento-teste de competições de vela em agosto apresenta condições adequadas para competitividade e saúde dos atletas
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10/04/2013 - 00:00h - Atualizado em 10/04/2014 - 17:47h» Steven McCane
O local que receberá as provas de vela das Olimpíadas do Rio 2016, próximo a Praia do Flamengo, na entrada da Baía de Guanabara, passou por uma vistoria realizada pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), nesta quinta-feira (10/4), onde se identificaram as condições adequadas para a realização de evento-teste, em agosto. Segundo dados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) divulgados em coletiva, após a inspeção, a qualidade das águas na área de regata não oferece risco a saúde dos atletas.
Durante a coletiva, o secretário do Ambiente, Carlos Portinho, anunciou o lançamento do edital de licitação, ainda neste mês, para a contratação de sete ecobarcos – embarcações especiais de coleta de lixo -, além da reforma ou reconstrução de cinco ecobarreiras – estruturas de materiais recicláveis instaladas na foz rios para conter resíduos sólidos – da Baía de Guanabara. As medidas anunciadas reforçam a segurança do evento-teste dos jogos olímpicos.
“Esse é o momento de envolver a sociedade civil, as prefeituras e a iniciativa privada no processo de despoluição da baía. Nesse sentido, estamos elaborando um plano de comunicação para que haja um esforço conjunto no processo de despoluição, atraindo ideias e sugestões. Além disso, esse trabalho de varredura da Baía de Guanabara não é paliativo, ele é necessário e complementar enquanto atacamos a fonte do problema. Esse é só o início e iremos continuar ampliando essa frota até 2016”, declarou o secretário.
O secretário ainda ressaltou os avanços alcançados no tratamento de esgoto nos municípios do entorno da baía desde o compromisso assumido com o Comitê Olímpico Internacional (COI):
“Em quatro anos dobramos o volume de esgoto tratado passando de 20% para 40%, equivalente a seis mil litros de esgoto por segundo, com a implantação de rede coletora e com a reforma e ampliação das estações de tratamento de esgoto. A meta é chegar até 2016 com 80% de saneamento ambiental da baía com a colaboração das UTRs (Unidades de Tratamento de Rios)”.
O edital de licitação que será lançado em abril faz parte do projeto Baía sem Lixo 2016, da SEA, que inclui a contratação de dez ecobarcos (três já em operação), reforma de duas ecobarreiras (Ilha do Governador e Rio Botas), reconstrução de outras três (rios Meriti, Irajá e Canal do Mangue), além da construção de oito novas ecobarreiras, que se somarão às 11 já existentes. "
Durante a coletiva, o secretário do Ambiente, Carlos Portinho, anunciou o lançamento do edital de licitação, ainda neste mês, para a contratação de sete ecobarcos – embarcações especiais de coleta de lixo -, além da reforma ou reconstrução de cinco ecobarreiras – estruturas de materiais recicláveis instaladas na foz rios para conter resíduos sólidos – da Baía de Guanabara. As medidas anunciadas reforçam a segurança do evento-teste dos jogos olímpicos.
“Esse é o momento de envolver a sociedade civil, as prefeituras e a iniciativa privada no processo de despoluição da baía. Nesse sentido, estamos elaborando um plano de comunicação para que haja um esforço conjunto no processo de despoluição, atraindo ideias e sugestões. Além disso, esse trabalho de varredura da Baía de Guanabara não é paliativo, ele é necessário e complementar enquanto atacamos a fonte do problema. Esse é só o início e iremos continuar ampliando essa frota até 2016”, declarou o secretário.
O secretário ainda ressaltou os avanços alcançados no tratamento de esgoto nos municípios do entorno da baía desde o compromisso assumido com o Comitê Olímpico Internacional (COI):
“Em quatro anos dobramos o volume de esgoto tratado passando de 20% para 40%, equivalente a seis mil litros de esgoto por segundo, com a implantação de rede coletora e com a reforma e ampliação das estações de tratamento de esgoto. A meta é chegar até 2016 com 80% de saneamento ambiental da baía com a colaboração das UTRs (Unidades de Tratamento de Rios)”.
O edital de licitação que será lançado em abril faz parte do projeto Baía sem Lixo 2016, da SEA, que inclui a contratação de dez ecobarcos (três já em operação), reforma de duas ecobarreiras (Ilha do Governador e Rio Botas), reconstrução de outras três (rios Meriti, Irajá e Canal do Mangue), além da construção de oito novas ecobarreiras, que se somarão às 11 já existentes. "
Comentário do Newton Almeida
A maior dificuldade para avançar na despoluição da Baía de Guanabara é que os órgãos executores da coleta de lixo, macro-drenagem, coleta e tratamento de esgoto, estão distribuídos pelas prefeituras e outros pela esfera estadual, subordinados a diferentes chefias. A dificuldade da governança.
Eu (Newton Almeida) vivenciei os avanços em coleta e tratamento de esgoto que aconteceram de maneira motivadora na Região dos Lagos. E o fator gerador foi a criação do Consórcio Intermunicipal Lagos/ São João. O Consórcio Lagos São João ampliou conhecimento técnico, de maneira surpreendente, fortaleceu as ongs da região, deu voz aos pescadores e sociedade civil como um todo, sempre mantendo pressão sobre as prefeituras e agências reguladoras de serviços públicos, além de também executar obras com recursos captados do governo federal e da iniciativa privada, e por vezes do exterior.
Com a força emblemática da Baía de Guanabara, volto a sugerir a criação de um Consórcio Ambiental da Baía de Guanabara, que poderia ser a agência de bacia do Comitê Hidrográfico da Baía de Guanabara, ou um Consórcio para Saneamento da Baía de Guanabara.
Como os recursos do Comitê de Bacia da Baía de Guanabara são arrecadados pela Secretaria de Estado do Ambiente, e que também é o maior fomentador de recursos em apoio à prefeituras na região da Baía de Guanabara, através do FECAM e FUNDRHI, esse consórcio tem que ser "comando" pela SEA, para que funcione o mais rápido possível.
Outra questão simples, é que as obras de ampliação de coleta de esgota, e de lixo também, sejam mapeadas desde as nascentes até chegarem às águas da Baía de Guanabara. Retirar o lixo das suas águas é importante, mas a solução tem que ser dada de montante para jusante, pois são uns 50 rios que desembocam na Baía de Guanabara, transportando o lixo e o esgoto de cerca de 10 milhões de pessoas diariamente.
O mais acertado seria realizar os esportes náuticos na Lagoa de Araruama. Tomara que esse mega-evento Olimpíadas traga alguma nova esperança de despoluição da Baía de Guanabara. Estou na torcida !
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