quinta-feira, 31 de julho de 2014

Quando Descartar Materiais Recicláveis : Ligue para uma Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis

     A gente está sempre recebendo emails divulgando serviços e produtos. Entre tantos emails que fui transferindo para a lixeira do computador, decidi compartilhar esse abaixo : 

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   Atualmente, com a internet facilitando a nossa vida, existem muitas oportunidades para descartar corretamente os resíduos sólidos recicláveis. 
     O primeiro passo é consultar a internet para saber se na região existe cooperativa de catadores de materiais recicláveis. Caso não exista, é comum observarmos catadores autônomos, percorrendo as ruas com seu esforço para sobreviver nesse mundo de desigualdade social, esforço que contribui muito para o nosso meio ambiente. Se não existir algum catador nas redondezas, então  podemos contactar empresas que lucram coletando e vendendo os materiais recicláveis. 
     Querer lucrar com materiais recicláveis não é crime algum, e também não se está tirando o sustento de quem atua coletando recicláveis. Existem tantos recicláveis sendo jogados nas ruas, que se um empreendedor quiser ganhar dinheiro, honesto, fazendo isso, em nenhuma hipótese deveriam ser levantadas barreiras contra isso. 
    Sempre existe solução para os problemas, e se o seu problema é o acúmulo de materiais recicláveis, não fique perdendo tempo : ligue para uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis ! 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Bolsa de Valores Verde : BV Rio : Ativos Ambientais : Economia Verde : Contribuições Voluntárias para o Clima

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24 de Julho 2014
BVRio lança portal de Contribuições Voluntárias para o Clima (CVCs) 
Participação nos mercados da BVRio gera benefícios climáticos que agora podem ser calculados no Portal de CVCs.
Rio de Janeiro, 24 de julho de 2014 – A BVRio lançou hoje um Portal de Contribuições Voluntárias para o Clima baseado nos mecanismos de mercado hoje disponíveis para negociação na plataforma BVTrade. O portal visa possibilitar que indivíduos possam comprar os vários tipos de instrumentos ofertados na BVTrade sem o objetivo de obter créditos de carbono para cumprimento de obrigações, mas somente para acelerar o processo de implementação de políticas públicas que geram benefícios para o clima.
Todos os mecanismos de mercado hoje disponíveis para negociação na BVRio foram originalmente desenvolvidos para facilitar a implementação de políticas públicas brasileiras relacionadas ao meio ambiente e a melhorias sociais.  No entanto, estes mecanismos trazem também significantes benefícios relacionados à redução de emissões de gases efeito estufa (GEE) e ao combate às mudanças climáticas.
“Vimos o desenvolvimento do Portal de CVCs como uma importante contribuição para conectar mercados de carbono que estão se fragmentando na ausência de um acordo global sobre mudanças climáticas. O Portal de CVCs da BVRio vai apoiar iniciativas como o ‘Networked Carbon Markets’ do Banco Mundial, que visa conectar mecanismos de mercado heterogêneos”, afirmouChandra SinhaEspecialista Senior de Mercados de Carbono do Banco Mundial.
“As Cotas de Reserva Ambiental ou Créditos de Conservação hoje ofertadas na BVRio já representam reduções de emissões de cerca de 220 Mt CO2, a um custo médio de menos de US$ 1 /t CO2e.  Esse é uma das maiores e mais competitivas iniciativas de REDD+ no mundo, e este mercado está somente começando”, comentou Pedro Moura Costa, presidente da BVRio.
Cotas de Reserva Ambiental e Créditos de Unidades de Conservação são mecanismos criados pela Lei Florestal Brasileira para assegurar a proteção de florestas, e a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos, mas geram volumes enormes de reduções de emissões de GEE. Os Créditos de Logística Reversa, por sua vez, geram reduções de emissões de GEE através do aumento da reciclagem e a redução de lixões, ao mesmo tempo contribuindo para a inserção produtiva e emancipação econômica de catadores em todo o país. Veja vídeos sobre esses mecanismos no nosso canal YouTube (www.youtube.com/canalbvrio).
“Vimos no passado indivíduos comprando créditos de carbono oriundos da proteção de áreas privadas na Amazônia, por exemplo, com grandes incertezas quanto ao monitoramento e manutenção dessas áreas no longo prazo.  A compra de Créditos de Unidades de Conservação, por outro lado, contribuem para a consolidação de Áreas Protegidas que serão administradas em perpetuidade pelo governo brasileiro, ao mesmo tempo gerando enormes benefícios climáticos”, comentou Mauricio Moura Costa, CEO da BVTrade.


É importante notar que a compra destes mecanismos não dá direito a créditos de carbono derivados destas atividades, uma vez que estes serão contabilizados ou pelo governo brasileiro ou pelas entidades que efetivamente conduziram estas atividades (por exemplo, cooperativas de catadores).  Mas, as compras voluntárias destes certificados aumentarão a liquidez e o nível de atividade nestes mercados, acelerando a velocidade de implementação das leis que, por sua vez, resultarão em mais reduções de GEE e benefícios para o clima.
“Mercados de carbono e acordos climáticos internacionais estão em um momento de transição, onde diferentes iniciativas estão sendo criadas e testadas pelo setor privado para contribuir para um novo regime global. Vimos a iniciativa da BVRio como uma importante contribuição para este processo”, disse Dirk Forrister, presidente do IETA.
Nota à imprensa:
Bolsa de Valores Ambientais BVRio é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo criar mecanismos de mercado para facilitar o cumprimento de leis ambientais e promover a economia verde no Brasil.
A organização opera através de uma plataforma de negociação (BVTrade) destinada a se tornar o ambiente de referência no país para a comercialização de ativos ambientais, assim entendidos não somente bens já existentes, como energia renovável ou biomassa, mas também, e sobretudo, direitos de natureza regulatória, relacionados ao cumprimento de obrigações ambientais, tais como recuperação de áreas florestais, tratamento de resíduos, emissão de gases ou de efluentes, etc.
Nesse sentido, para além de prover uma plataforma de negociação, a BVRio atua, em cooperação com as autoridades competentes, na modelagem e criação de ativos ambientais de natureza regulatória que possam ser negociados em tal plataforma. Com este propósito, a BVRio celebrou Convênios de Cooperação com o Estado do Rio de Janeiro, o Município do Rio de Janeiro e ainda com o Amazonas e o Pará.
A Bolsa de Valores Ambientais do Rio foi estruturada de modo a ter o envolvimento dos diversos setores da sociedade. Com três categorias de associados, tem representantes do setor empresarial, representantes de ONGs e do setor acadêmico, e cidadãos . Cada categoria de associados tem representação no Conselho, o qual conta também com representantes do governo. As funções executivas são exercidas por uma Secretaria Executiva. Hoje, o Conselho da BVRio inclui o CEBDS, o Funbio, a FBDS, o Sr Sergio Besserman, e representantes dos governos do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro.
Espera-se deste modo atingir diversos objetivos de natureza econômica e ambiental, incluindo o fomento da economia verde e a implementação de políticas públicas ambientais de modo mais eficiente, tanto para o Estado quanto para o setor empresarial, com benefícios para o meio ambiente e para a economia em geral. Os focos iniciais da BVRio são as Cotas de Reserva Ambiental, criadas pela nova Lei Florestal, e os Créditos de Destinação Adequada e Créditos de Logística Reversa, dentro do contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A BVRio foi vencedora do prêmio Katerva (Economia) em 2013.
Mais informação pode ser encontrada nos sites www.bvrio.org e www.bvtrade.org.



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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Micos Leões Dourados : Rio Bonito - RJ



     No dia 14 de novembro de 2013, avistamos um grupo de Micos Leões Dourados atravessando uma ponte sobre o rio Vermelho. 


  Eles eram cuidadosos, paravam na beira da estrada e olhavam para os lados, e então corriam velozmente para as árvores. Se eles passassem por debaixo da ponte correriam menor risco, mas eles sempre procuram o caminho mais ao alto. 

     
      Eu consegui tirar essas fotos distantes dos Micos Leões Dourados, que são fáceis de observar pela sua coloração vermelha, destacando-os no verde das matas . 


     * Participe dessa rede que busca o desenvolvimento sustentável para o mundo !  Leia meu livro : Projetos ambientais - Newton Almeida .


  MEIO AMBIENTE  RIO DE JANEIRO


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Aquecimento Global : Luís Carlos Molion Denuncia a Farsa do Aquecimento Global ( em 2011)


Fonte da foto : http://agfdag.files.wordpress.com/2010/11/prof-molion.jpg

  
* Postagem de 29 de novembro de 2010, transferida de outro blog do Newton Almeida  *

   No Brasil, um dos principais defensores da teoria de que o planeta estaria esfriando  é Luis Carlos Molion, físico com pós-doutorado na Inglaterra e experiência de 25 anos à frente do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
   A tese é fundamentada no princípio de que a Terra tem um ciclo natural de aquecimento e resfriamento que dura em média 60 mil anos.
    Os oceanos são os responsáveis por regular a temperatura do planeta e, de acordo com pesquisas internacionais, estão perdendo calor.
     Segundo Molion, reduzir as emissões de gás carbônico (CO²) não teria efeito nenhum sobre as mudanças climáticas, já que “os fluxos naturais de carbono entre oceano, vegetação, solos, e atmosfera somam 200 bilhões de toneladas por ano”. O homem seria responsável por apenas seis bilhões de toneladas.
     Para ele, a grande divulgação da teoria do aquecimento global serve aos interesses dos países desenvolvidos, já que os acordos sobre mudanças climáticas preveem que as nações mais pobres precisam reduzir as emissões de CO².
     Apesar disso, as temperaturas nas cidades têm crescido por conta do fenômeno conhecido como ilha de calor, quando o calor do sol aquece diretamente concreto e asfalto, e não árvores e rios, e eleva os termômetros.

       Opinião do Newton Almeida : 

   " Muito boa a discussão . Ontem (28 de novembro de 2010) assisti ao Luis Carlos Molion no debate da Band (Mitre e companhia, Canal Livre) .       
    Gostei dele falando que o principal desafio mundial é distribuir a riqueza. Perfeito ! A taxa de natalidade das sociedades desenvolvidas cai, naturalmente, portanto distribuindo a riqueza equilibramos a população mundial e damos qualidade de vida a todos. O problema principal é o capitalismo. Sistema desigual, exploratório.
      Mas, na dúvida de que o aquecimento global possa ser uma tragédia futura : por que não plantar mais árvores; parar de ocupar encostas e reflorestá-las ; despoluir os rios; encontrar tecnologias para gerar energia a partir do lixo, em substituição aos aterros sanitários (que ainda nem isso temos, mas sim os lixões a céu aberto) ; utilizar automóveis elétricos; proteger a fauna e flora remanescentes. O ser humano é muito perverso. As bandeiras ambientais estão chegando tarde.
      Se o planeta não está aquecendo, ou se está , mas não de maneira preocupante , eu vejo a realidade das alterações climáticas, mesmo que diga-se serem fenômenos localizados :  de dois em dois anos estamos vendo as secas na Amazônia ; ciclones na região sul do Brasil são rotina ; nos verões da Europa pessoas comumente morrem de calor ; relatos de que árvores estão crescendo em regiões do Alaska (devido ao calor crescente) onde antes só nascia tundra (ao norte das Rochosas, depois da Cordilheira Brooks) .
    Por uma questão de humanidade com a natureza : vamos continuar a difundir a importância de preservar e respeitar as espécies. Se o Al Gore ganhou dinheiro com suas palestras acho maravilhoso, é dinheiro honesto. Tem gente que ganha dinheiro destruindo a natureza, fabricando armas, etc. Hoje fez muito calor aqui no Rio de Janeiro, que falta fazem as árvores !   "

terça-feira, 15 de julho de 2014

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro : Economia Sustentável ou Verde : Novo Paradigma Ambiental

   



                      A economia é o comandante da transformação das sociedades.

     Imaginem, vocês, que uma lei seja sancionada para pagar R$ 10.000 reais para a propriedade que possua  ao menos 1 hectare de mata!  Ninguém mais vai querer mais desmatar, não é mesmo! 
     Se a floresta em pé der mais  dinheiro, então conseguiremos reequilibrar o clima novamente, preservar a biodiversidade, a água doce, etc. 

                                         Isso  é apenas um sonho dos ambientalistas ? 

       Não. Já começa a se tornar realidade. Os pagamentos por serviços ambientais crescem no Brasil. Quase todos os estados brasileiros já estão repassando aos municípios, , pequena parcela do ICMs, seguindo critérios (cálculos) ambientais, o chamado ICMs Ecológico ou Verde . O Aterro Sanitário de Adrianópolis, em Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro  foi uma empresa pioneira na captação de créditos de carbono, do mecanismo de desenvolvimento limpo, recebendo dinheiro por explorar o gás do aterro, e com isso deixar de emitir CO² .  E outras boas notícias vem ao encontro do desenvolvimento sustentável. 
  
       Vejam que a Bolsa de valores do Rio de Janeiro possui intermediação de ações, investimentos e contratos com base nos princípios do desenvolvimento sustentável, ou da economia verde . Leia abaixo  :

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   A BVRio é uma bolsa de valores ambientais nacional com o objetivo de prover soluções de mercado para auxiliar no cumprimento de leis ambientais.

    Mecanismos de mercado constituem uma importante ferramenta para a implementação de políticas ambientais de modo mais eficiente, tanto para o setor público como para o setor empresarial, gerando benefícios para o meio ambiente, para a sociedade e para a economia em geral.                "

     A Bolsa de Valores do Rio (BVRio) já possui o Mercado de Créditos da Logística Reversa, em que a Política Nacional dos Resíduos Sólidos é cumprida pelo setor empresarial, comprando resíduos de cooperativas de catadores de materiais recicláveis !  O futuro  sustentável está chegando !  Bem vindo ao novo paradigma ambiental    ! 



sexta-feira, 11 de julho de 2014

Rio Bonito : Dragagem do Rio Bonito : AMPLA Reforma Rede Elétrica : Plantio de Árvores Diminui Alagamentos e Enchentes

     Distante 70 quilômetros do Rio de Janeiro, Rio Bonito é uma pequena cidade de quase 60 mil habitantes, que vivem prazerosamente nos seus 462 quilômetros quadrados. Rio Bonito por vezes enfrenta problemas de desbarrancamentos de encostas e alagamentos. Isso acontece pelas suas características climáticas e seu relevo . O município foi sendo erguido em vales de rios,  às margens de encostas de serras ( a maior é a Serra do Sambê) e de morros. Seu clima é o tropical úmido, no qual  fortíssimas chuvas de verão costumam acontecer. 
      Os desbarrancamentos de encosta tem sido enfrentados com muita vontade, pelo poder público municipal, proibindo que novas construções sejam erguidas em locais de risco. Inclusive, no ano de 2013, primeiro ano do mandato da Prefeita Solange Almeida, a Prefeitura demoliu cerca de 50 casas que estavam condenadas pela Defesa Civil, cujos donos já haviam sido transferidos para habitações populares em local seguro. 
      O problema de alagamentos voltou a ocorrer no início de 2013, ficando isolado a poucas ruas, no Bairro Bela Vista e no centro da cidade. Para diminuí-los, e quem sabe até evitá-los, a Secretaria de Meio Ambiente de Rio Bonito solicitou o apoio da Secretaria de Estado de Ambiente (SEA - RJ) para a dragagem (desassoreamento do Rio Bonito na altura do Condomínio Industrial da cidade). A dragagem foi realizada em janeiro de 2014 (veja foto abaixo), e após isso, não houveram novos alagamentos.

Foto do Newton Almeida : dragagem do Rio Bonito, 02 de janeiro de 2014.

     A impermeabilização dos solos, nas cidades, é inevitável, já que todos anseiam pelo conforto de ruas pavimentadas. Então a solução é  o plantio de árvores ! As árvores são os guarda-chuvas naturais que diminuem os alagamentos  e enxurradas de verão.  As águas da chuva batem nas folhas e vão escorrendo pelos seus galhos, descendo pelo seu tronco, até atingirem o solo aos pés das árvores, infiltrando-se, então, pelas suas  raízes.  Quanto mais árvores, maior é a captação das fortes chuvas e a condução de suas águas diretamente ao interior do solo. 
   
   A AMPLA, atendendo à reivindicação da Prefeitura e da Câmara de Vereadores, que convocaram a empresa concessionária dos serviços de energia elétrica para uma audiência pública, está realizando investimentos na reforma da rede elétrica da cidade. A AMPLA está instalando novos postes, transformadores  e cabos, com altura de uns dois metros mais alta que a rede anterior. Isso vai possibilitar que as árvores cresçam sem afetar a rede elétrica, no caso de serem árvores de espécies apropriadas para as vias públicas (vejam as fotos). 





    Fotos do Newton Almeida : AMPLA reformando rede elétrica em Rio Bonito, julho de 2014 .

     Os moradores e a Prefeitura têm que se unir num mutirão de plantio de árvores nas calçadas, nos parques, nos topos e encostas dos morros,  para que no futuro, a cidade de Rio Bonito seja mais verde e tenha maior qualidade de vida e equilíbrio ambiental.  
   
        * Participe dessa rede que busca o desenvolvimento sustentável para o mundo !  
                                    Leia meu livro : Projetos ambientais - Newton Almeida .

MEIO AMBIENTE RIO DE JANEIRO 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Erosão : Auto Pista Fluminense : Erosão nas Encostas às Margens da BR 101 : Rio Bonito ano 2011


    Na sexta-feira do dia 05 de agosto de 2011 fui para a minha escola dar aulas de geografia.  Passei pela BR 101, que de Campos dos Goytacazes até Niterói foi terceirizada (concessão de serviço público) , e parei para tirar umas fotos . 
    Em Rio Bonito temos o problema da erosão dos morros, cortados quando da construção da BR 101, hoje  o nome é AUTO PISTA FLUMINENSE .  

   Quero de início registrar que o trabalho da concessionária AUTO PISTA FLUMINENSE é excelente. Eles chegaram a cercar centenas de quilômetros às margens da rodovia para diminuir os riscos com acidentes envolvendo animais . 
   Muitos sítios, e mesmo fazendas, nas margens da AUTO PISTA FLUMINENSE que tinham umas cercas de arame utilizando mourões de Camará , e raramente Eucalipto, cercas muito precárias, foram surpreendidos  com um valioso presente :  lindas cercas de cinco fios de arame e mourões caiados de concreto, sem qualquer custo, de graça para os sitiantes.  E isso foi fundamental para diminuir muito os acidentes com animais, sendo que eu nunca mais vi qualquer acidente, de Rio Bonito para Niterói, envolvendo animais de grande porte, cavalos, vacas,  mas infelizmente os cachorros continuam transitando, sendo que em muito menor quantidade que antes.  A terceirização das estradas é acompanhada por serviços mais dinâmicos e confiáveis, tornando as estradas mais seguras.
    Voltando ao nosso assunto , a erosão dos morros ao longo da AUTO PISTA FLUMINENSE tem a ver com a ação antrópica. A ação das sociedades humanas alterando o meio ambiente a fim de suprirem suas necessidades básicas de moradia e alimentação, mas também muitas vezes para satisfazer outras atividades menos importantes, como para termos  mais conforto, ou para o turismo ou lazer.  


  As alterações ambientais acompanham a marcha do progresso e portanto nós ambientalistas desejamos o  " progresso verde ", no qual as tecnologias sejam agregadas aos conceitos da sustentabilidade, para que as futuras gerações possam ter um ar limpo, rios com peixes saudáveis podendo ser fonte segura de alimentação, cujas águas servirão para irrigar lavouras nutritivas e produtivas, a biodiversidade presente e preservada garantindo o futuro para a vida . 


    A erosão que ocorre nesses morros , que foram cortados para abrirem caminho para a rodovia, que antes eram cobertos por Mata Atlântica, é o trabalho mecânico exercido pelas águas da chuva, transportando os sedimentos de solo. Existem diversos tipos de erosão : erosão acelerada, erosão elementar, erosão eólica ( que forma as dunas, por exemplo),  erosão fluvial , erosão glaciária, erosão marinha, erosão pluvial, etc. Nesse caso a erosão em questão é a pluvial, que existe naturalmente , antes da saga humana na superfície terrestre, mas que no caso, é facilitada pela degradação do solo exposto, sem qualquer vegetação, e pela força  da gravidade . 


   Eu (Newton Almeida)  combati incêndios nesses morros  ,    quando integrava  a    Patrulha Verde, equipe   da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Bonito (período de 2000 a 2004)  para o combate a incêndios florestais, no tempo em que a Prefeita era a Solange Almeida. 

      * Conheça o livro que escrevi sobre os projetos ambientais que realizei e as aventuras que vivi, estando por cinco anos, 2000 a 2004, 2013 a 2014, à frente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, veja clicando em MEIO AMBIENTE - Newton Almeida *

   O objetivo de combater incêndios naqueles morros era para que os focos não se alastrassem para os pastos de fazendas e deles para as matas, e também para prevenir qualquer risco às residências, e para dar segurança aos veículos que transitam na pista. A vegetação  nesses morros tinha a função de manter o solo coeso e prevenir a erosão.

  As fotos mostram que prevenir sai bem mais barato do que remediar. A AUTO PISTA FLUMINENSE tem duas pás mecânicas de esteira e mais de quinze homens, trabalhando para refazerem os taludes, e talvez construam escadas e valas de concreto para a drenagem segura das águas da chuva.   

                            * Participe dessa rede que busca o desenvolvimento sustentável para o mundo !   Leia meu livro : Projetos ambientais - Newton Almeida .

terça-feira, 1 de julho de 2014

Rio Bonito : Um futuro incerto nos espera ? : Bolsa Verde - RJ : Cadastro Ambiental Rural : IPTU Verde : Plante uma Árvore Hoje !

     A cidade de Rio Bonito não pára de crescer. A urbanização expande-se sobre as regiões naturais. Isso acontece no Brasil como um todo. Isso também acontece ao redor do mundo. 
     As construções vão tomando o lugar das árvores, transformando a paisagem num mosaico de casas e prédios, com alguns morros desmatados em volta. O que resta de árvores vai ano a ano se acabando, em meio às queimadas, ou elas vão sendo derrubadas pelas mais diversas razões. Tem gente que retira a árvore do quintal porque as folhas caem ao chão. E muita gente derruba uma árvore para evitar que suas raízes danifiquem um muro, ou poste, ou a rede de energia elétrica.     
      

                                                    Um futuro incerto nos espera ? 

      A esperança são os parques municipais, as áreas de preservação desapropriadas pela Prefeitura, ou os parques estaduais e os federais. Recentemente a Prefeitura de Rio Bonito desapropriou 90 hectares de matas em Lavras, decretando mais um novo parque natural municipal. 


      Outra notícia bem vinda são os possíveis negócios que a mata em pé poderá gerar. Como o recebimento de dinheiro através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, pactuado pelo Protocolo de Quioto, que agora está sendo ressuscitado pela Bolsa Verde, do Estado do Rio de Janeiro, pretendendo que produtores rurais em exigência pelo cumprimento do Cadastro Ambiental Rural, paguem aos que possuem áreas verdes, ou reservas legais, de sobra. 


      Fazer com que as áreas verdes deem lucro !  Pagar aos proprietários rurais pelos serviços ambientais prestados por suas matas. 


      É bom que se lembre que em Rio Bonito continua vigente a Lei do IPTU Verde, Lei 1058 de 27 de dezembro de 2002, sancionada pela Prefeita Solange Almeida, em seu segundo mandato. Por essa lei, quem possuir área verde de relevante interesse ambiental pode ser agraciado com desconto do IPTU. Basta abrir um processo municipal, pagando taxa de expediente (pouco mais de R$ 15 reais), com planta do imóvel e recolhimento do IPTU do último ano, enviá-lo à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, aguardar a vistoria e o parecer técnico. 


      Daqui a uns cinco anos, ou quem sabe dez anos, eu possa registrar outra foto desse mesmo ângulo, atrás da Rádio Sambê FM apontando para Saquarema, tirada daqui do Bosque Clube, um bairro sobre a Serra do Sambê, e quem sabe possamos visualizar as matas crescendo, principalmente sobre os morros e encostas.  
        Nosso futuro com mais qualidade, depende do planejamento e ações do presente.  Plante uma árvore hoje para que não falte água amanhã ! Plante uma árvore hoje para que tenhamos a garantia da sustentabilidade futura !